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A impressão 3D ou técnica aditiva, tem crescido cada vez mais no setor industrial, especialmente por qualidades como baixo custo de produção e diminuição de sucata. Em nosso blog já abordamos as principais características dessa tecnologia no setor industrial, é só conferir para aumentar seu conhecimento a respeito dessa técnica.
Hoje, nossa intenção é focar nos efeitos dessa tecnologia no setor automobilístico. Sabemos que a indústria automobilística movimenta bilhões de dólares todos os anos. Com o aumento escalar da produção de carros elétricos e outros dispositivos ligados à implementação de inteligência artificial e suporte ligado à nuvem para carros, as empresas têm que encontrar formas cada vez mais complexas de integrar novidades em suas linhas de produção para acompanhar os concorrentes.
A impressão 3D, conhecida também como técnica aditiva de produção, tem sido uma grande aliada das empresas do setor automobilístico que buscam economia e inovação. Rapidamente, podemos definir a impressão 3D pelo uso específico de material que ela proporciona. Camadas de plástico vão sendo adicionadas, produzindo peças que foram anteriormente programadas em sistemas digitais CAD. Ou seja, a impressora 3D é capaz de literalmente materializar o que antes era um mero projeto digital.
No que condiz à indústria automobilística, os benefícios da impressão 3D resultaram em uma evolução no setor de projetos. O que antes era visto apenas no mundo digital, pode ser materializado em protótipos proporcionais, auxiliando o design de peças e partes dos carros que viriam a ser produzidos nas linhas de produção. Essa técnica específica foi utilizada nas últimas décadas para a produção de partes, bonitas e bem formuladas, mas que tinham pouca duração.
Apesar de parecer uma área auxiliar dos projetos automobilísticos, a criação de protótipos é de extrema importante no teste e validação de novos modelos. A impressão 3D auxilia na produção rápida e bem formulada de protótipos na indústria automobilística. Esse setor não é pequeno e estima-se que até 2021 serão gastos 530 milhões de dólares em materiais de impressão 3D
No entanto, não é somente de protótipos que sobrevivem as tecnologias aditivas (ou impressão 3D) no setor automobilístico. Técnicas mais avançadas como a Fabricação de Filamentos Fundidos, propiciam a produção mais refinada de partes utilizáveis na parte final da produção de carros e não somente nos protótipos. A técnica aditiva é utilizada na produção de moldes, fechaduras, peças e acessórios para os carros. Ferramentas específicas para determinadas partes do processo produtiva são feitas por meio de impressoras 3D e todo esse processo é capaz de otimizar e eliminar custos na produção.
Além disso, a impressão 3D é utilizada na produção de partes específicas. Isso porque esse tipo de técnica permite a produção de partes mais leves e feitas sob-medida para novos modelos de carro. Como a impressão 3D é mais barata do que outras formas de se produzir peças, engenheiros podem testar vários detalhes pequenos, sem se preocupar com infringir copyright e sem grandes problemas relacionados à produção de modelos digitais. Ou seja, tudo isso permite uma maior flexibilidade na produção automotiva, na qual os engenheiros têm de se preocupar constantemente em se manterem atualizados com as principais tendências do mercado.
A impressão 3D só tende a crescer em diversos ramos industriais, mas com certeza o setor automobilístico representa uma das pontas desse processo. É um mercado que mobiliza bilhões todos os anos. Com certeza essa é uma área para ficar de olho se você procura se manter a parte das inovações do mercado!
O Impacto para importação
Existem algumas possibilidades de impactos, mas nesse momento podemos dizer que são mais especulações. De qualquer maneira podemos analisar que a utilização de impressão 3D pode mudar muito o formato com o qual o segmento trabalha atualmente.
Imagina não precisar mais importar direto moldes de peças porque você pode criar a peça com o seu design e estrutura que precisa em sua empresa! Essa talvez seja uma mudança imediata o que não significa necessariamente parar de importar por completo. O que vemos é uma mudança no que será importado.
Ou seja, ao invés de importar o molde empresas passem a importar impressoras específicas e talvez até matérias primas para essa impressão. De qualquer maneira, como comentamos essas são analises muito especulativas. O que não podemos negar é que mudanças estão por vir e temos que nos manter atentos e atualizados.
E você, já experimentou a impressão 3D em sua empresa?
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