Tratamento de Carga Para Importação Aérea

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Para todo o transporte feito por este modal, existe um tratamento de carga para importação aérea, sendo determinado pelo regime de Trânsito Aduaneiro, onde é possível levar as cargas de um local para o outro, dentro das especificações determinadas, de acordo com o regime aduaneiro utilizado.

Muitos importadores e exportadores buscam do transporte aéreo como alternativa para viabilizar o comércio de suas cargas.  Nesse texto vamos explicar como funciona o procedimento de tratamento de carga para importação aérea.

Como funciona o procedimento logístico de importação aérea?

Para dar início ao processo de importação aérea, é preciso selecionar a melhor opção de rota, tarifa e serviço oferecido pelas cias aéreas, variando de acordo com origem e destino, o tempo de trânsito, o tipo de carga etc. Quando a carga chega no destino final, o aeronave deverá prestar contas de todo seu conteúdo, por meio do Manifesto de carga.

Esta declaração tem como finalidade a comprovação de todo o conteúdo presente dentro do avião, com as provas necessárias contendo as informações sobre a carga e garantindo que ela chegará em seu destino.

Quando as cargas chegam ao seu destino, por meio do conhecimento da Receita Federal, elas passam pela movimentação no TECA (Terminal de cargas), onde são verificadas todas as informações listadas em sua descrição.

Existem alguns tipos de tratamentos que são utilizados para transitar as cargas e citaremos alguns abaixo:

  • TC1: Carga chega no TECA e já é liberada, serve para casos como Linha Azul ou Recof.
  • TC2: são as cargas que serão removidas por meio do DTA vinculado diretamente ao MAWB diretamente de zona primária para outra zona primária – TECA para TECA.
  • TC4: A carga pode se movimentar do TECA até outra área de zona secundária que possua autorização alfandegada – EADI.
  • TC6: Cargas são armazenadas na zona primária, no TECA.
  • TC7: Cargas passam e são armazenadas pelo TECA e posteriormente podem ser transportadas pelas áreas alfandegadas e removidas por meio de DTA.

Quando as cargas chegam até seu destino final, no TECA, os terminais autorizados pela alfândega dão todas as especificações necessárias para que os importadores possam liberá-la.

Entenda mais sobre os tratamentos de carga

Todos os tratamentos de carga, exceto o TC2 e o TC4, são avalizados pela Companhia Aérea e, depois de passar pelo seu transporte, são analisadas pela auditoria de Receita Federal e, dessa forma, toda a carga pode seguir o seu destino de maneira segura e dentro das especificações.

Quando a mercadoria chega ao final de seu caminho, no TECA ou nos terminais especializados autorizados pela alfândega, é possível que os importadores desembaracem a carga e determinam seu destino.

Quando a carga for liberada, é preciso que o importador apresente todos os documentos e informações para a INFRAERO, podendo retirar a carga e realizar o carregamento de tudo que for transportado.

Entender mais sobre o tratamento de carga para importação aérea é preciso, para realizar a importação segura, dentro de todas as especificações necessárias pelos órgãos responsáveis. Além disso é importante entender as possibilidades que melhor podem se aplicar ao seu processo de importação.

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